O cinema esteve presente na
Segunda Guerra Mundial para divertir a população. Pelo menos era o que diziam
os diretores, utilizado para fomentar a propaganda político nazista e norte
americana os telões hollywoodianos apresentavam registros do momento.
Foi nos anos 30, quando a
cineasta Leni Riefenstal lançou filmes como “Triunfo da vontade” e “Olympia”,
que apresentavam uma Alemanha forte e próspera na guerra, que a superioridade
ariana começou a ser exaltada. Apesar de não ser partidária do nazismo,
produzia os longas que batiam de frente com os filmes produzidos pela indústria
americana.
O anti-nazismo já era
trabalhado pela Warner Bros, experiente na produção de filmes de gângster e
sociais, juntamente da United Artists, que juntas, inconscientemente, alertavam
sobre o perigo eminente que o nazismo poderia trazer ao mundo, caso fosse de
fato implantado.
Com a previsão de perda de
mercado na Europa, com o lançamento dos Warner sobre filmes anti-nazistas, foi
lançado o “Sargento York”, em 1939. Filme protagonizado pelo ator Garry Cooper,
uma pacifista que não abria mão do pacifismo para matar ou salvar vidas. O
filma foi lançado em uma época em que as produções de guerra americanas
contavam com a colaboração de refugiados do regime nazista, alemães austríacos
como Fritz Lang, Otto Preminger, Robert Siodmark, Douglas Sirk, e Billy Wilder.
Eles iniciaram um trabalho de conscientização sobre a guerra horrível que se
iniciara na Europa.
Charles Chaplin, não poderia
ficar de fora, e ridicularizou Hitler através do filme “O grande ditador”, de
1940. O trabalho foi uma crítica do diretor ao fato conhecido como a “Noite dos
cristais”, uma série de ataques, por parte dos nazistas sobre as sinagogas e
lojas de judeus situadas na Alemanha em 1938. Hitler por sua vez ficou furioso
em uma época em que alemães e americanos mantinham uma relação diplomática, o
longa foi censurado em vários países, inclusive nos telões brasileiros.
Fonte: Observatorio da imprensa / Revista Bula
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