sexta-feira, 23 de março de 2012

Cinema Novo brasileiro


Tudo começa em 1952 com o I Congresso Paulista de Cinema Brasileiro e o I Congresso Nacional do Cinema Brasileiro. Por meio desses congressos, foram discutidas novas ideias para a produção de filmes nacionais. Uma nova temática de obras já começa a ser abordada e concluída mais adiante, por uma nova fase do cinema que se concretiza na década de 1950.
Rio, 40 graus era um filme popular, mostrava o povo ao povo, suas ideias eram claras e sua linguagem simples dava uma visão do Distrito Federal. Sentia-se pela primeira vez no cinema brasileiro o desprezo pela retórica. O filme foi realizado com um orçamento mínimo e ambientado em cenários naturais: o Maracanã, o Corcovado, as favelas, as praças da cidade, povoada de malandros, soldadinhos, favelados, pivetes e deputados

quinta-feira, 22 de março de 2012

Amélie e seus pequenos gestos




A indicação de hoje é o filme: "O fabuloso destino de Amélie Poulan", do diretor Jean-Pierre Jeunet conta a história da inocente e divertida Amélie (Audrey Tautou) e de como seus pequenos gestos podem fazer diferença. Quando muda-se para o bairro parisiense de Montmartre, onde começa a trabalhar como garçonete, Amélie encontra uma caixa escondida no banheiro de sua casa. Pensando que pertencesse ao antigo morador, decide procurá-lo ­ e é assim que encontra Dominique (Maurice Bénichou). Ao reencontrar sua pequena caixa ele chora de alegria e Améliea adquire uma nova visão do mundo. Decide que a partir de pequenos gestos, irá ajudar as pessoas que a rodeiam, vendo nisto um novo sentido para sua existência. Contudo, ainda sente falta de um grande amor.

A narrativa se desenrola com a protagonista dando pequenos passos e ao mesmo tempo na corrida por encontrar um amor. A oteiro é leve, divertido e o filme é cheio de cores vivas, personagens caricatos e passagens reveladoras. Vale a pena conferir!

Veja mais em: http://www.facebook.com/pages/Della-Porta-produ%C3%A7%C3%B5es/274654449280530


Au revoir!!!

quarta-feira, 21 de março de 2012

Cinema, guerra, ação.



O cinema esteve presente na Segunda Guerra Mundial para divertir a população. Pelo menos era o que diziam os diretores, utilizado para fomentar a propaganda político nazista e norte americana os telões hollywoodianos apresentavam registros do momento.
Foi nos anos 30, quando a cineasta Leni Riefenstal lançou filmes como “Triunfo da vontade” e “Olympia”, que apresentavam uma Alemanha forte e próspera na guerra, que a superioridade ariana começou a ser exaltada. Apesar de não ser partidária do nazismo, produzia os longas que batiam de frente com os filmes produzidos pela indústria americana.

O anti-nazismo já era trabalhado pela Warner Bros, experiente na produção de filmes de gângster e sociais, juntamente da United Artists, que juntas, inconscientemente, alertavam sobre o perigo eminente que o nazismo poderia trazer ao mundo, caso fosse de fato implantado.
Com a previsão de perda de mercado na Europa, com o lançamento dos Warner sobre filmes anti-nazistas, foi lançado o “Sargento York”, em 1939. Filme protagonizado pelo ator Garry Cooper, uma pacifista que não abria mão do pacifismo para matar ou salvar vidas. O filma foi lançado em uma época em que as produções de guerra americanas contavam com a colaboração de refugiados do regime nazista, alemães austríacos como Fritz Lang, Otto Preminger, Robert Siodmark, Douglas Sirk, e Billy Wilder. Eles iniciaram um trabalho de conscientização sobre a guerra horrível que se iniciara na Europa.

 Charles Chaplin, não poderia ficar de fora, e ridicularizou Hitler através do filme “O grande ditador”, de 1940. O trabalho foi uma crítica do diretor ao fato conhecido como a “Noite dos cristais”, uma série de ataques, por parte dos nazistas sobre as sinagogas e lojas de judeus situadas na Alemanha em 1938. Hitler por sua vez ficou furioso em uma época em que alemães e americanos mantinham uma relação diplomática, o longa foi censurado em vários países, inclusive nos telões brasileiros.

 

Fonte: Observatorio da imprensa / Revista Bula